Ninguém sabe a epopeia que foi até essa página ganhar vida.
Quando eu tinha doze anos, eu comecei um caderno. Hoje, aos dezoito, eles já são mais de vinte. Preenchidos de ponta a ponta com todos os tipos de coisas que vocês puderem imaginar.
Uma vida toda dedicada a sujar páginas (algumas vezes com chocolate ou lágrimas, e ridiculamente confesso).
Vir pra cá não foi fácil. Sair dessa coisa intimista e pessoal que é pegar um caderno em mãos e poder rabiscar e riscar e oitenta milhões de vezes, se necessário, arrancar a página e recomeçar.
Mas com o tempo eu aprendi que recomeçar nem sempre é o melhor caminho. E certamente, não o é para a escrita. Há de ser sincero e há de ficar para a posteridade, mesmo que não haja razão para ter surgido e mesmo que não haja quem prestigie. Então escolhi esse blog, para recomeçar a escrever e a sentir que expurgo os meus próprios fantasmas.
Para os recomeços interessantes
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